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Bahia e Rio: governadores unem forças contra o crime em busca de uma segurança mais integrada

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Apesar dos desafios recentes com a violência no Brasil, governadores estão se mobilizando para criar soluções inovadoras e colaborativas, como o “Consórcio da Paz”, anunciado após a operação policial no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Liderado por Cláudio Castro (PL), o estado registrou uma megaoperação que, embora trágica com 121 mortes, foi vista por aliados como um passo assertivo contra o crime organizado. Governadores como Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, prestaram solidariedade, destacando a necessidade de integração entre estados para combater facções como o Comando Vermelho e o Bonde do Maluco. No Rio, que ocupa a 15ª posição em mortes violentas intencionais (MVI) segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, há um foco em retomar territórios e proteger comunidades, com investimentos que superam 15% do orçamento estadual, priorizando inteligência e coordenação.

Na Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues (PT), os números ainda são altos — com 6 mil mortes violentas em 2024 e liderança em letalidade policial —, mas há otimismo com reduções de mais de 8% nas taxas de MVI e um compromisso declarado de enfrentar o crime sem dar espaço para facções. Rodrigues enfatiza que “bandido bom é bandido preso”, defendendo o Estado de Direito e ações cotidianas para uma “Bahia de paz”. Cidades como Jequié e Juazeiro, entre as mais violentas, estão no radar de políticas preventivas, enquanto o estado lida com 21 facções ativas. Especialistas como Jaime Fusco e Caio de Souza Galvão apontam que a integração federativa, via propostas como a PEC da Segurança Pública, pode romper o ciclo de violência, investindo em educação, emprego e inteligência compartilhada para um futuro mais seguro.

Essa união entre direita e esquerda, com figuras como o senador Izalci Lucas (PL-DF) defendendo autonomia e prevenção social, sinaliza um caminho positivo para jovens brasileiros, que podem se beneficiar de ruas mais seguras e oportunidades reais, transformando o debate eleitoral de 2026 em uma oportunidade para avanços concretos na segurança pública.

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