Em uma resposta rápida e solidária, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, anunciou que o governo federal acionou a Caixa Econômica Federal para agilizar a liberação do FGTS aos trabalhadores afetados pelo tornado que atingiu o Paraná na sexta-feira (7). Durante visita a Rio Bonito do Iguaçu, o município mais impactado, com 90% de sua infraestrutura urbana comprometida por ventos de até 250 km/h, Gleisi destacou a modalidade Saque Calamidade, que permite o resgate parcial do fundo em casos de desastres naturais reconhecidos pelo governo. “Estamos tomando providências em relação ao FGTS, à liberação do Fundo de Garantia. Conversei com o presidente da Caixa antes de vir pra cá”, explicou a ministra, enfatizando a coordenação entre governos municipal, estadual e federal para apoiar a reconstrução. O foco positivo está na disponibilidade imediata de recursos federais para compra de materiais de construção e atendimento aos feridos, mostrando como a união de esforços pode transformar uma tragédia em oportunidade de recuperação.
Além do FGTS, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi mobilizado para auxiliar beneficiários e conceder novos benefícios, enquanto a Força Nacional do SUS entrou em ação para atender os atingidos. Dados oficiais indicam seis mortes – cinco em Rio Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava –, mais de 750 feridos e cerca de 1 mil desalojados, com 28 desabrigados. No entanto, iniciativas como o abrigo montado em Laranjeiras do Sul, com capacidade para 80 pessoas, e estruturas provisórias para triagem, cadastro e alimentação em Rio Bonito do Iguaçu, demonstram a resiliência e a prontidão das autoridades. O secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira, orientou que as vítimas se dirijam ao Ginásio do Bugre para cadastrar danos e receber auxílio, reforçando que o governo federal está pronto para ajudar na reconstrução de escolas, unidades de saúde e moradias.
Essa mobilização destaca o compromisso do governo em apoiar as comunidades, oferecendo não só alívio imediato, mas também esperança para um futuro mais forte. Jovens paranaenses, em especial, podem ver nisso uma lição de solidariedade e ação coletiva, incentivando a participação em iniciativas de prevenção e recuperação ambiental.