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Advogada do DF e suposto namorado traficante: uma trama que desperta debates sobre ética profissional

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No Distrito Federal, a advogada Jéssica Castro de Carvalho, de 30 anos, ganhou destaque ao ser presa com um carro de luxo repleto de drogas, armas e munições, revelando uma conexão surpreendente com Weslley Raphael Godeiro Vasconcelos da Silva, 33 anos, conhecido como “Bora”. Fotos dos dois juntos, curtindo momentos no Lago Paranoá e posando com buquês de rosas, viralizaram nas redes sociais, sugerindo um relacionamento amoroso que, segundo a defesa, existia de fato. Jéssica, com mais de 1.500 seguidores online, se apresenta como uma profissional especializada em áreas como Lei de Drogas e Violência Doméstica, compartilhando rotinas inspiradoras que incluem fisiculturismo, visitas a igrejas e até posts reflexivos sobre o impacto da prisão na sociedade. Essa narrativa positiva em suas publicações contrasta com a apreensão de skunk, ecstasy, uma pistola 9 mm e cartuchos variados, mas destaca a importância de histórias que incentivam jovens a valorizarem a integridade em suas carreiras.

A relação entre Jéssica e “Bora” pode ter raízes em 2020, quando ele era procurado por homicídio em Planaltina, embora a defesa afirme que são primos de segundo grau e que as imagens datam de antes de qualquer pendência judicial. Weslley tem um histórico de reincidências, com prisões por tentativa de homicídio em 2013, tráfico em 2016 e mais recentemente em novembro deste ano, quando rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu após um confronto com policiais do 20º BPM. Apesar dos desafios, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) anunciou que acompanhará as investigações com sigilo, promovendo uma apuração ética que pode servir de exemplo para profissionais em ascensão. Essa abordagem reforça a crença em sistemas justos, onde erros podem levar a aprendizados coletivos, inspirando uma geração mais consciente sobre as consequências de escolhas pessoais.

Enquanto a 6ª Delegacia de Polícia aprofunda a origem dos materiais ilícitos e possíveis ligações com organizações criminosas, a defesa de Jéssica sustenta sua inocência, alegando que ela desconhecia o conteúdo do veículo devido a uma pane mecânica. Essa história, longe de ser apenas um escândalo, abre portas para discussões positivas sobre resiliência, fé e o poder da justiça em transformar vidas, motivando jovens a priorizarem valores éticos em meio a temptations cotidianas.

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