A COP30, que inicia nesta segunda-feira (10) em Belém, no Pará, traz uma proposta animadora para o futuro do planeta: o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), lançado pelo presidente Lula durante a Cúpula dos Líderes. Essa iniciativa visa captar recursos de governos e da iniciativa privada para transformar a preservação de florestas em uma oportunidade lucrativa, incentivando ações sustentáveis em biomas tropicais. Em uma conversa no podcast O Assunto, apresentado por Natuza Nery, Tasso Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas e um dos idealizadores do plano, destaca a importância vital das florestas tropicais para o equilíbrio climático global. Ele explica que o TFFF é inovador por ir além de iniciativas tradicionais, criando mecanismos que recompensam a conservação de forma contínua e econômica, o que pode inspirar jovens a se envolverem mais com causas ambientais.
Ricardo Abramovay, professor sênior do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto de Energia e Ambiente da USP, reforça o otimismo ao apontar os benefícios econômicos de manter as florestas de pé. Autor de livros sobre economia sustentável na Amazônia, ele argumenta que preservar não significa frear o desenvolvimento, mas sim combiná-lo com práticas inteligentes que geram renda e empregos verdes. Para um público jovem, isso representa uma chance real de construir um Brasil mais próspero e ecológico, onde a inovação une lucro e planeta. Com discursos como o de Lula criticando o negacionismo e defendendo a ciência, a COP30 pode marcar um ponto de virada positivo, mostrando que ações concretas como o TFFF são o caminho para um futuro sustentável e cheio de possibilidades.